terça-feira, 5 de julho de 2011

Ele me liga, penso rápido se atendo ou faço media só para vê-lo ligar outra vez. Mais uma vez ele liga. Atendo o telefone congelada, trêmula, estupefata. Qualquer que fosse se pedido, a resposta seria: Não! Mas seria um “não” delicado, com charme, só para vê-lo pedir mais uma vez. E no dia seguinte já queria me ver. Falei que no outro dia seria mais adequado.
Eu já estava apaixonada. Quando escutava sua voz, meu coração desobedecia qualquer ordem de compasso e batia descontrolado, totalmente descompassado.
Eu amava tanto aquele garoto que não queria mais amá-lo. Dei foras e furos. Afastava-o de mim como quem foge de um leão no meio da selva. Queria tê-lo para mim, mas não conseguia domar aquele amor bagunçado que eu sentia.

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